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As principais notícias sobre a pandemia (06/04)

6 de abril de 2020

Número de casos na Alemanha ultrapassa 100 mil. Doente, premiê britânico é transferido para UTI. Áustria anuncia que vai afrouxar medidas restritivas após a Páscoa.

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Boris Johnson Premierminister Großbritannien
Johnson vai para UTI. Primeiro-ministro foi diagnosticado com covid-19 há 11 dias. Foto: Imago Images/xi.Images/A. Parsons

Resumo desta segunda-feira (06/04):

  • Mundo tem quase 1,3 milhão de casos confirmados, mais de 74 mil mortes e 276 mil pacientes recuperados
  • Brasil tem 12.056 casos confirmados e 553 mortes, segundo Ministério da Saúde
  • Premiê britânico é transferido para UTI
  • Número de casos na Alemanha ultrapassa 100 mil
  • Número de mortes na Espanha cai pelo quarto dia seguido
  • Áustria anuncia que vai afrouxar medidas restritivas após a Páscoa
  • Número de mortes nos EUA supera marca dos 10 mil

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

19:51 – Moro cita isolamento como fator importante para debelar pandemia

O ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a afirmar que o isolamento social é importante para conter a pandemia de coronavírus.

“O isolamento tem que ser o que for necessário para debelar a epidemia. Estados estão adotando isolamentos e quarentenas com base na autonomia deles. Isso tem sido respeitado”, disse. 

O ministro ainda afirmou que existe “uma orientação geral” para que a população fique em casa, embora admita que “existam divergências razoáveis nesse tema”. Ele ainda afirmou que é importante conciliar o isolamento com medidas econômicas. 

“O que é importante é conciliar o isolamento com as medidas econômicas que o governo tem tomado, como esse tal desse coronavoucher [auxílio de R$ 600 para trabalhadores mais vulneráveis] ou a medida de suplementação de salário, para permitir que, se as pessoas tenham que ficar em casa, que elas tenham as condições necessárias para tanto”,

Questionado sobre qual orientação o governo deveria seguir caso o presidente decida demitir o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, Moro respondeu que não trabalha com “especulações”.

Moro ainda afirmou que não vê risco de distúrbios sociais no Brasil em meio à pandemia. 

“Há um temor de que haja distúrbios sociais por problemas de abastecimento, de falta de acesso à renda... Me parece que esse problema está sendo equacionado muito bem pela economia, que está providenciando os mecanismos para evitar que pessoas fiquem sem renda e sem salário. E, de todo modo, esse é um temor, até o momento, abstrato. Não existe sinalização concreta de que vamos entrar num cenário de sublevação social. Creio que não (…) Mas é uma possibilidade a que temos que ficar atentos”, disse Moro.

19:40 – Maia diz que Bolsonaro pode ser responsabilizado caso adote medidas que contrariem OMS

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que o presidente Jair Bolsonaro pode ser responsabilizado caso venha a impor medidas que contrariem orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) em meio à pandemia.

A OMS e o Ministério da Saúde do Brasil vêm defendendo medidas de isolamento social, mas Bolsonaro tem se posicionado contra a adoção desses mecanismos, defendendo uma forma de isolamento parcial, confinando apenas grupos de risco, como idosos. O presidente também tem minimizado a pandemia e incentivado a população a “voltar à normalidade”.

"Responsabilizado já se pode do ponto de vista das inúmeras entrevistas onde ele estimula o fim do isolamento sem nenhum embasamento científico, sem nenhum embasamento técnico. Agora, quando ele assina um decreto, quando o governo faz uma defesa formal no Supremo na linha contrária do que todos estão defendendo, do que a OMS está defendendo, é claro que, a partir daí, a situação fica muito diferente e fica muito mais concreta", disse Rodrigo Maia à TV Globo.

Na semana passada, Bolsonaro afirmou que poderia assinar um decreto para obrigar os estados a afrouxar medidas de isolamento social. Desde que a pandemia se espalhou pelo Brasil, o presidente vem criticando governadores que baixaram medidas amplas de isolamento, como restrições ao comércio.

18:30 – Israel impõe fechamento total de cidades e toque de recolher durante Páscoa

Israel cortará as conexões entre as cidades do país de terça a sexta-feira, com o objetivo de impedir a propagação do novo coronavírus durante a Páscoa judaica, período no qual muitas vezes são realizadas reuniões familiares.

As transferências entre cidades serão proibidas "de terça-feira às 16h até sexta-feira às 07h", informou o primeiro-ministro interino Benjamin Netanyahu na noite desta segunda-feira, pedindo aos israelenses que "fiquem em suas cidades e vilas".

Além disso, ele alertou que, na noite de quarta-feira, durante o jantar do Sêder, um momento-chave da Pessach (Páscoa Judaica), apenas pessoas que vivem na mesma casa devem se reunir e que ninguém poderá sair de casa na quarta-feira, das 16h até 07h de quinta-feira.

"Os próximos dias serão decisivos para o Estado de Israel", afirmou.
O país registrou oficialmente 8.900 casos de contágio e 57 mortes. Como outros países, Israel impôs medidas de contenção.

Os israelenses não podem ir a mais de 100 metros de casa, exceto para ir ao supermercado, farmácia ou hospital.
 

18:20 – Turquia proíbe venda de máscaras e anuncia distribuição gratuita

A Turquia proibiu a venda de máscaras contra o coronavírus e vai distribuí-las gratuitamente aos cidadãos do país, anunciou nesta segunda-feira o presidente Recep Tayyip Erdogan.

"É proibido vender máscaras a troco de dinheiro. Temos uma reserva de máscaras que será totalmente suficiente para os nossos cidadãos até o fim da pandemia. O Estado vai disponibilizar máscaras gratuitamente", afirmou Erdogan, que também explicou que o limite semanal de distribuição nas residências será de cinco máscaras por pessoa.

O presidente turco disse que está acompanhando a evolução da pandemia na Europa e nos Estados Unidos. Ele ainda acusou o Ocidente de ser responsável pela chegada do vírus à Turquia.

"Uma proporção significativa dos nossos pacientes com covid-19 e daqueles que lhes transmitiram tinha viajado à Europa ou aos EUA em uma altura em que estes países não tinham tomado precauções", criticou.

"Se estes países tivessem mostrado a mesma sensibilidade do que a gente desde o início, hoje estaríamos todos muito melhor", disse Erdogan.

Desde sábado, é obrigatório usar máscara em qualquer área do país onde haja aglomerações de pessoas, embora no primeiro dia o controle desta regra tenha sido bastante irregular.

Com 75 mortes registradas nas últimas 24 horas por Covid-19, a Turquia contabiliza um total de 649. Outras 1.425 pessoas estão internadas em unidades de tratamento intensivo, de um total de 30 mil casos de infecção pelo novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde.

17:06 – Brasil registra mais 67 mortes por coronavírus; total chega a 553

Dados do Ministério da Saúde apontam que mais 67 brasileiros morreram nas últimas 24 horas pelo novo coronavírus. O total desde o início da pandemia chega a 553.

O novo balanço também aponta que foram identificados até agora 12.056 casos confirmados de covid-19. No domingo, eram 11.130 casos.

A maioria parte das mortes está concentrada em São Paulo, que contabiliza 304 óbitos. O Rio de Janeiro vem sem seguida, com 71 mortes.

16:30 – Premiê britânico é transferido para a UTI

Um dia após ser internado devido à covid-19, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, foi transferido para a UTI, segundo informou o governo britânico. Seu estado de saúde teria piorado.

"No decorrer desta tarde, as condições do primeiro-ministro pioraram e, a conselho de sua equipe médica, ele foi transferido para a UTI", disse o governo em comunicado, acrescentando que a transferência ocorreu "para o caso de ele precisar de ventilação".

Segundo a nota, o ministro das Relações Exteriores do país, Dominic Raab, assumirá as funções de Johnson no que for necessário.

"O primeiro-ministro está recebendo um excelente tratamento e agradece a todos os funcionários do NHS [sistema nacional de saúde] pelo seu trabalho e dedicação", aponta a nota

De acordo com a emissora Sky News, Johnson está consciente e não faz uso de respirador artificial.  . 

Em 27 de março, Johnson, de 55 anos, se tornou o primeiro líder de uma grande potência a anunciar ter testado positivo para a covid-19, após apresentar sintomas leves da enfermidade. Ele foi isolado em um apartamento em Downing Street, sede do governo britânico, e disse na sexta-feira que permanecia em isolamento por ainda apresentar temperatura elevada.

15:42 – Nova York prorroga confinamento até o fim de abril

O governador de Nova York, nos EUA, prolongou hoje as medidas de confinamento até dia 29 de abril, prorrogando o fechamento das escolas e de todas as atividades não essenciais. 

"Se a curva achatar" e a "taxa de infecção baixar", "é porque o distanciamento social funciona", disse Andrew Cuomo na coletiva de imprensa diária sobre a pandemia. 

"Mas é necessário continuar [com o distanciamento social]", acrescentou Cuomo, advertindo que "não pode haver um relaxamento", mesmo depois de o número de novas mortes diárias ter estabilizado nos últimos dois dias no estado. 

Em Nova York, a pandemia já matou um total de 4.758 pessoas – quase metade do total registrado em todo o país. O estado acumula ainda mais de 130.000 casos identificados, numa população de cerca de 20 milhões de habitantes. 

15:30 - Itália volta a registrar aumento no número diário de mortes, mas novos casos seguem tendência de queda

O número diário de mortes na Itália em decorrência do novo coronavírus voltou a subir nesta segunda-feira, com o anúncio de que 636 pessoas perderam a vida no país desde a divulgação do boletim de domingo, elevando o total para 16.523.

O domingo havia sido de registro da menor quantidade de óbitos em quase três semanas, com 525, mas a tendência de alta foi retomada com as informações da agência de Defesa Civil italiana.

O número de novos casos é de 3.599, mais uma vez, menor do que o da véspera, o que vai confirmando a redução dos contágios. Ao todo, a Itália teve 132.547 infecções desde o início da crise, ainda em fevereiro.

Segundo o diretor da Defesa Civil, Angelo Borrelli, atualmente existem 93.187 pessoas doentes, o que significa que o número de resultados positivos aumentou em 1.941 em um dia, e 22.837 pessoas já foram curadas, mais de 1.000 em um único dia

A maioria dos positivos, 60.613, está em isolamento domiciliar, outros 28.976 estão hospitalizados com sintomas e 3.898 internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), uma redução pelo terceiro dia consecutivo.

O pneumologista Luca Richeldi observou que "os dados confirmam substancialmente a reconfortante tendência" relatada nos últimos dias e que "demonstra que as medidas de confinamento estão dando resultado" na Itália.

O governo italiano aprovou um confinamento nacional total e a suspensão de todas as atividades produtivas não essenciais até próximo dia 13 para tentar conter o vírus, embora no país se tenha como certo que durará até maio, como recomendado pela Defesa Civil.

Richeldi enfatizou que a decisão de estender o isolamento será do governo, mas enfatizou que, embora os dados sejam encorajadores, eles não devem conduzir a uma redução dos cuidados e da prevenção mantidos até agora.

O pneumologista, que trabalha em um hospital de Roma, indicou que é essencial continuar realizando controles e testes na população para saber "como a pandemia está progredindo não apenas no nível nacional, mas em cada região", pois isso permitirá desenvolver uma estratégia devolver progressivamente a normalidade ao país.

(efe)

15:10 - Ferrovia alemã registra queda de 85% no número de passageiros

A operadora ferroviária alemã Deutsche Bahn (DB) registrou uma queda de pelo menos 85% no número de passageiros devido à pandemia, disse o presidente da empresa, Richard Lutz.

O número atual de passageiros era "cerca de 10 a 15% do seu nível habitual" nas rotas de longa distância e cerca de "15% nas linhas regionais", disse Lutz em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira.

Ele acrescentou que não é esperado um aumento significativo nas viagens durante o período da Páscoa, elogiando os clientes por "serem responsáveis" ao não viajarem durante a crise.

E enquanto o número de passageiros diminui, a pontualidade dos trens aumenta. Um porta-voz da DB confirmou que 82,4% dos trens chegaram no horário previsto em março, um aumento de 4,1% em relação a março de 2019.

A DB reduziu suas ofertas de longa distância em cerca de 25%, disse Lutz, desativando vários trens que cruzam fronteiras internacionais, conexões com destinos domésticos de férias e trens usados por viajantes de negócios.

Com os líderes alemães instando o público a evitar viagens desnecessárias tanto no interior do país quanto no exterior, as viagens aéreas também diminuíram significativamente.

Em Frankfurt, o maior aeroporto do país registrou uma queda de 91% no número de passageiros na última semana de março em relação ao mesmo período de 2019.

A principal companhia aérea alemã, a Lufthansa, reduziu drasticamente sua capacidade, deixando em terra 700 de seus 763 aviões.
 

15:06 - França contabiliza quase 9.000 mortes

A França registrou nas últimas 24 horas mais 833 mortes por covid-19, o número diário mais alto desde o início da pandemia. Com o novo balanço, o país acumula 8.911 mortes.

O número total engloba 6.494 mortos em hospitais e 2.417 mortos em lares para idosos.  Há 29.722 pessoas hospitalizadas e 7.772 estão internadas em unidades de terapia intensiva.

Já o número de pessoas curadas do vírus em França é de 17.250.

15:01 – Número de mortes nos EUA supera marca dos 10 mil

Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que os EUA atingiram a marca de 10.335 mortes provocadas pelo coronavírus. Há um mês, o país só havia registrado um total de 22 mortes.

Os americanos estão atrás apenas da Itália e da Espanha em número de mortes oficialmente registradas. Os italianos acumulam 16.523. Os espanhóis, 13.169.

Os EUA ainda acumulam 347.003 casos de covid-19, de longe a nação com mais infectados no mundo.

13:20 – "Crise do coronavírus é o maior teste da história da UE", diz Merkel

A chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, afirmou nesta segunda-feira (06/04) que a crise provocada pelo novo coronavírus é o "maior teste" enfrentado pela União Europeia (EU) desde a criação do bloco. A líder alemã comparou ainda a pandemia a uma catástrofe natural.

Segundo Merkel, todos os países europeus enfrentam desafios para a saúde de seus cidadãos, mas o maior teste será "mostrar que nós estamos prontos para defender nossa Europa e fortalecê-la", por meio de assistência financeira aos Estados-membros, proporcionada através de linhas de crédito já existentes ou de um fundo que foi sugerido pela Comissão Europeia, por exemplo.

A chanceler federal destacou que a UE necessitará de um programa de revitalização da economia. "A Alemanha está pronta para contribuir neste aspecto", ressaltou, porém, sem se referir a uma proposta defendida por Itália, França e Espanha.

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13:05 – Quarentena em São Paulo é prorrogada até 22 de abril

Para conter o avanço do coronavírus, o governador de São Paulo, João Doria, prorrogou a quarentena no estado até 22 de abril. As atuais medidas seguem em vigor até a data sem alterações. O comércio em geral e escolas continuam fechados. Apenas serviços essenciais podem continuar funcionando.

O número de mortes em decorrência da covid-19 no estado chegou a 275 e o de casos confirmados ultrapassou 4,6 mil.

12:30 – ONU apela por proteção a mulheres durante isolamento

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, pediu que os governos incluam medidas de proteção a mulheres contra violência doméstica entre seus planos de combate à pandemia de covid-19, a doença respiratória provocada pelo novo coronavírus.

"Sabemos que quarentenas e confinamentos são fundamentais para suprimir a covid-19. Mas podem colocar muitas mulheres à mercê de parceiros abusadores”, diz o secretário-geral em vídeo divulgado em vários idiomas.

 

"A violência não se limita a campos de batalha. Para muitas mulheres e meninas, a maior ameaça está precisamente naquele que deveria ser o mais seguro dos lugares: as suas próprias casas", disse Guterres.

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11:00 – Maioria dos brasileiros é a favor do isolamento social, diz Datafolha

A grande maioria dos brasileiros apoia as medidas de isolamento social aplicadas por governos estaduais e municipais para conter a propagação do novo coronavírus no país, aponta uma pesquisa do instituto Datafolha divulgada nesta segunda-feira pelo jornal Folha de S.Paulo. Entre os entrevistados, 76% são a favor de que a população fique em casa.

Outros 18% defenderam o fim do isolamento dos cidadãos para estimular a economia, ideia apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro. Até mesmo na região Sul, onde Bolsonaro conta com a maior aceitação, 70% dos entrevistados são a favor de que a população permaneça em casa.

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10:50 – Empresas brasileiras lançam manifesto contra demissões

Dezenas de empresas brasileiras lançaram um manifesto, intitulado "Não demita", comprometendo-se a não cortar postos de trabalho ao menos nos próximos dois meses, e conclamando outros empresários a fazerem o mesmo, diante dos impactos que a pandemia de covid-19 terá sobre a economia. 

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10:20 – Mercado prevê queda de 1,18% do PIB brasileiro em 2020

O mercado já considera uma queda de 1,18% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2020, diante da pandemia de covid-19, segundo o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira. Há uma semana, a previsão era de recuo de 0,48%.

A estimativa mostra o quanto o avanço da pandemia e a extensão das medidas de isolamento têm pesado nas projeções. Há um mês, o mercado ainda esperava crescimento de 1,99% do PIB. Ainda assim, a perspectiva de recuo de 1,18% não está entre as mais pessimistas. O Itaú Asset, por exemplo, divulgou na semana passada que já prevê uma queda de 3,3% neste ano.  

Ainda de acordo com o Focus, o mercado estima uma queda maior na taxa básica de juros Selic, para 3,25% - há uma semana era de 3,50%. Atualmente, a Selic está na mínima história, em 3,75%.

A previsão da taxa de câmbio em relação ao dólar americano permaneceu a mesma de uma semana atrás, em R$ 4,50 ao final deste ano.

O Relatório Focus trata de expectativas do mercado informadas por instituições como bancos, corretoras, consultorias, associações, etc. O documento, divulgado toda segunda-feira, traz um resumo das expectativas do mercado.

10:00 –  Japão deve declarar estado de emergência em várias regiões

O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta segunda-feira que pretende declarar nas próximas horas, estado de emergência em Tóquio e outras seis províncias para lidar com o aumento de casos de covid-19 registrados nos últimos dias.

O estado de emergência deve durar um mês e permitir que as autoridades locais solicitem que seus cidadãos que evitem deixar suas casas se não for necessário ou exijam que empresas e instituições permaneçam fechadas.

Segundo a agência de notícias japonesa Jiji, as infecções pelo coronavírus chegaram a 4 mil no Japão, e 93 pessoas morreram em decorrência da covid-19, a doença respiratória causada pelo patógeno. A situação é mais tranquila do que a de outros países, como EUA e Itália, mas os números continuam subindo, fazendo soar alarmes sobretudo em Tóquio, onde 83 novos casos foram registrados na segunda, totalizando mais de mil.

09:20 – Gabinete de crise alemão recomenda quarentena de duas semanas para viajantes

Alemães, cidadãos da União Europeia (UE) e estrangeiros residentes na Alemanha devem futuramente ficar em quarentena em casa durante duas semanas ao retornarem do exterior para o país, recomendou o gabinete de crise do governo federal para o coronavírus. 

Os 16 estados alemães ainda precisam aprovar a sugestão. O ministro do Interior do país, Horst Seehofer, sugeriu que a regra seja acordada com os governos estaduais e entre em vigor em 10 de abril. 

Segundo um porta-voz do Ministério do Interior, viagens de outros países para a Alemanha só são permitidas no momento em casos específicos.

08:40 – Hospital de campanha do Pacaembu começa a receber pacientes

O hospital de campanha instalado no Estádio do Pacaembu pela prefeitura de São Paulo começa a receber pacientes de covid-19 nesta segunda-feira.

O hospital receberá exclusivamente pacientes transferidos da rede municipal de saúde cujo resultado para a infecção de coronavírus foi positivo. O local funcionará de portas fechadas, e quem tiver sintomas da doença respiratória covid-19 não deve procurar atendimento no Pacaembu.

A tenda de 6,3 mil metros quadrados foi erguida em dez dias. Há 200 leitos disponíveis para pacientes de baixa ou média complexidade diagnosticados com o coronavírus. Cada doente deverá ser internado durante 14 dias. Se o caso ficar mais grave, será encaminhado a hospitais de referência.

Outro hospital de campanha está sendo construído no Centro de Convenções do Anhembi. A cidade de São Paulo tem o maior número de pessoas infectadas pelo coronavírus no estado, que concentra o maior número de casos do Brasil e 275 mortes contabilizadas até este domingo.

08:15 – Número de mortes na Espanha cai pelo quarto dia seguido

As mortes decorrentes de infecções pelo coronavírus Sars-Cov-2, causador da doença respiratória covid-19, aumentaram em 637 de domingo para segunda-feira na Espanha, segundo informações do Ministério da Saúde do país. Foi o quarto dia consecutivo de queda e a menor taxa de mortes em 13 dias.

Autoridades alertaram, porém, que pode haver distorções na contabilização das mortes por um registro mais lento dos casos no fim de semana.

Segundo a Universidade Johns Hopkins, a Espanha tem pouco mais de 13 mil fatalidades registradas relacionadas com o coronavírus. É o segundo país com mais óbitos no mundo, atrás da Itália, com 15,8 mil, e o segundo em número de infecções, com cerca de 135.000. A Espanha também reportou nesta segunda o menor número diário de novas infecções em duas semanas: 4.273.

Hospitais estão relatando que o ritmo de chegada de pacientes a unidades de emergência está desacelerando.

Imitando a abordagem da "Arca de Noé" usada na China e em outros países asiáticos, o governo está fazendo uma lista de centros de eventos, hotéis e centros esportivos onde pacientes com testes positivos para o coronavírus, mas sem sintomas, poderiam ser isolados para evitar contagiar familiares.

07:20 – Áustria anuncia que vai afrouxar medidas restritivas após a Páscoa

O governo austríaco anunciou nesta segunda-feira que vai começar a afrouxar as medidas restritivas impostas para conter o avanço da pandemia de coronavírus no país depois do fim de semana de Páscoa (12/04).

O chanceler federal Sebastian Kurz afirmou que o transporte público, pequenos comércios, assim como lojas de construção e jardinagem, poderão reabrir suas portas no dia 14/04, sob a condição de cumprirem severos padrões de higiene.

O ministro da Saúde austríaco, Rudolf Anschober, disse que a reabertura gradual da economia aconteceria paralelamente à obrigatoriedade de se usar máscaras faciais em supermercados, no transporte público e em lojas do país. O governo reiterou que xales, por exemplo, também podem ser usados em vez de máscaras. O importante é que a proteção cubra o nariz e a boca.

Sebastian Kurz
Sebastian Kurz afirmou que transporte público, pequenos comércios e lojas de construção poderão reabrir em 14/04Foto: picture-alliance/dpa/Apa/H. Fohringer

07:00 - Menos mortes por coronavírus na Europa sinalizam eficácia de restrições

Nos últimos dias, Itália, França e Espanha vêm mostrando desaceleração no número de mortes em decorrência da covid-19, trazendo esperança de que as restrições nacionais implementadas para conter o avanço do coronavírus estejam começando a dar resultado.

Leia a notícia completa 

06:00 - Tigre contrai coronavírus em Nova York

Uma tigresa-malaia de quatro anos de idade que vive no Zoológico do Bronx, em Nova York, tornou-se o primeiro casos conhecido no mundo de um tigre a contrair o novo coronavírus. Também é o primeiro caso conhecido de um animal com o vírus nos Estados Unidos.

A tigresa começou a apresentar sintomas respiratórios em 27 de março. A suspeita é que um funcionário do zoológico – infectado com o vírus, mas assintomático  tenha transmitido o patógeno para o animal. O local está fechado para o público desde 16 de março.

O zoológico enfatizou "não haver evidências de animais desempenhem um papel na transmissão da covid-19 para humanos, a não ser no ocorrido inicialmente no mercado de Wuhan, ou de que pessoas nos EUA tenham sido infectadas por animais, incluindo cachorros e gatos domésticos".

Outros casos de covid-19 em animais foram documentados pelo mundo. Na Bélgica, um gato doméstico testou positivo para o coronavírus, assim como dois cachorros em Hong Kong. Não foram reportadas mortes de animais em decorrência do vírus.

A tigresa Nadia, de quatro anos,
A tigresa Nadia, de quatro anos, testou positivo para o coronavírusFoto: Reuters/WCS

04:40 – Alemanha tem mais de 100 mil casos confirmados de coronavírus

O número de casos confirmados de infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2 na Alemanha ultrapassou 100 mil, segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, com sede em Baltimore, Estados Unidos. Esse patamar foi atingido na noite de domingo.

Na manhã desta segunda-feira, o mapa interativo da universidade mostrava 100.123 casos registrados no país, o quarto com maior número de pacientes infectados. Segundo a Johns Hopkins, 1.584 pessoas morreram em decorrência da covid-19, doença causada pelo coronavírus, e 28.700 pessoas se recuperaram na Alemanha.

A Universidade Johns Hopkins usa um método de contagem diferente do Instituto Robert Koch (RKI), responsável pela prevenção e controle de doenças na Alemanha. Para atualizar os dados mais rapidamente, a universidade americana leva em conta relatos da mídia alemã com base em autoridades locais de saúde, antes que estes sejam incluídos na contagem do RKI.

Segundo o RKI, o número de pessoas infectadas pelo vírus no país é de 95.391, com um aumento de 3.677 casos em comparação com o dia anterior, e houve 1.434 mortes devido à covid-19.

00:00 – Resumo dos principais acontecimentos de domingo (05/04):

  • Boris Johnson é hospitalizado
  • Elizabeth 2ª compara momento atual com Segunda Guerra
  • Espanha registra menor número de mortes em nove dias
  • França tem diminuição de mortes diárias
  • Itália tem menor cifra diária de mortes em duas semanas
  • Brasil é responsável por um terço das infecções confirmadas na América Latina

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