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Vacina da Pfizer e Coronavac funcionam contra variante P1

9 de março de 2021

Estudo em laboratório mostra que imunizante teuto-americano consegue neutralizar cepa brasileira do coronavírus. Dados preliminares do Butantan apontam que Coronavac também é eficaz contra essa versão.

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Enfermeiro aplica vacina para covid-19
A vacina da Pfizer é a única com registro definitivo na AnvisaFoto: Hussein Malla/AP/picture alliance

A vacina para a covid-19 da Pfizer-Biontech funciona contra a variante de Manaus do novo coronavírus, mostrou um estudo feito em laboratório e publicado nesta segunda-feira (08/03) na revista científica New England Journal of Medicine.

Anticorpos presentes no sangue de pessoas que receberam a vacina conseguiram neutralizar uma versão de laboratório do vírus que continha as mesmas mutações existentes na proteína spike da variante de Manaus, conhecida com P1., segundo o estudo feito por cientistas da Universidade do Texas e das duas empresas.

Estudos anteriores mostraram que a vacina da Pfizer-Biontech também consegue neutralizar as variantes britânica e sul-africana do novo coronavírus, apesar de esta última ser capaz de reduzir os anticorpos produzidos.

Todas as três novas variantes são mais transmissíveis e mais perigosas do que o vírus original. A vacina da Pfizer é a única com registro definitivo na Anvisa, mas ainda não está sendo usada no Brasil. 

Coronavac também funciona

No Brasil, um estudo preliminar feito pelo Instituto Butantan mostrou que a Coronavac também é eficaz contra a variante de Manaus do novo coronavírus, noticiou a agência de notícias Reuters, que ouviu uma pessoa que conhece o estudo.

Segundo ela, o estudo foi feito com amostras de sangue de pessoas vacinadas com a Coronavac e que foram testadas para verificar a eficácia contra a variante P1. O estudo ainda será ampliado para a obtenção de dados definitivos, noticiou a Folha de S.Paulo.

A variante de Manaus, que é mais transmissível, é apontada por especialistas como uma das responsáveis pelo aumento da intensidade da epidemia no Brasil.

as/lf (Reuters)